Compreendida, nas novas relações de produção, inclusive as culturais, a exigência de complementação à teoria marxista; as instituições especializadas na intersubjetividade do acordo demonstram que as suas co-respectivas estruturas são também constitutivas para os sistemas sociais, equiparadas às estruturas da personalidade.
Por isso, hoje, nada mais razoável , projetar a união entre a Psicologia (no caso, o estruturalismo genético) e o Direito.
De fato, os fundamentos da intersubjetividade são planos de ações comunicativas, tanto quanto as bases da personalidade são observadas sob o prisma da capacidade de linguagem e de ação.
Nota-se, nas sociedades contemporâneas, o Direito apresenta uma estrutura universalista (tradicionalmente de cunho judaico-cristão e originariamente grega, no aspecto contextual do 'ser em si mesmo'); arcabouço este a sofrer, com a economia capitalista, um abalo de espécie subjetivista, manifestado na moderna filosofia.
O Direito, entretanto, é identificado na razão prática, antagonicamente ao grau de certeza dos valores do ser humano.
Certo é que nas sociedades modernas o princípio capitalista de organização ocorre através do direito privado burguês, de feições universalistas.
Nestes sistemas, rompida a identidade convencional, os indivíduos "emancipados" da sociedade burguesa vinculam-se uns aos outros pelos princípios da 'legalidade', da 'moralidade' e da 'soberania'. Sob este aspecto, o materialismo histórico está ligado às filosofias burguesas da história, construindo uma identidade coletiva compatível com a estrutura universalista do 'individual', consoante a internacionalização enquanto peculiaridade do socialismo.
A justaposição entre o 'individual' e a 'evolução social' constitui-se em direcionamento a idéias morais, de um lado, e jurídicas, de outro.
Dessa forma, direito e moral regulamentam o consenso nos conflitos de ação.
Vale ressaltar, isto significa a utilização dos dois institutos, utilizados na manutenção contra tudo o quê possa sugerir ameaça advinda da intersubjetividade consensual entre sujeitos capazes de linguagem e ação.
(Caos Markus)
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