A alma circula. E à medida de seu movimento, ela retorna um sem número de vezes aos primórdios da personalidade: a honra e a dignidade; a coragem, a graça e o valor. Se por efeito de nossa conduta fomos muito além em uma só direção e num único sentido, passamos à frente de nós mesmos. Por efeito, já não circulamos em torno de questões proeminentes para a alma. É quando então tem-se o desejo de retornar a essas preocupações não periféricas, voltando-se ao eixo, ao que de fato merece antenção. Daí a escola, onde a personalidade se aprende. Nela a beleza se faz sentir pela primeira vez e a justiça se torna questão apaixonante. Ela, o lugar onde a honra, correndo o risco de desabar, exige a coragem; o ambiente favorável à antevisão tanto da loucura quanto da serenidade.
Na personalide, a alma circulante volta-se em direção ao eterno.
(Caos Markus)
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