Afastados de minuciosas e conscientes percepções, muito tardiamente identificamos a existência de uma atividade inconsciente no espírito humano.
Historicamente, é recente a análise sistematizada dessas operações mentais, devendo-se atribuir aos filósofos a responsabilidade pelo inicio da pesquisa na decodificação das estruturas psíquicas inconscientes , que, por sinonímia , conhecemos igualmente por 'subconsciente'.
A suposta identidade da vida psíquica e da vida consciente jamais ofereceu qualquer resistência a fatos provados. Fatos que nesta abordagem são resultados experimentais; quando a existência de ideias, de lembranças inconscientes são flagradas através de observações detalhadas, em comprovação de uma vida psíquica inconsciente a revelar-se como causa sobre ações do consciente.
A concretude de representações inconscientes surge objetivamente na própria ação. Portanto, a verdadeira demonstração do inconsciente reside no 'fato real' (objeto de observação) segundo o qual estados psicológicos não conscientes têm efeitos conscientes.
Inversamente, estados psicológicos conscientes não serão esclarecidos se não buscarmos entendê-los na causas psíquicas inconscientes.
A ideia de que não somente atos materiais, os atos 'em movimento', mas também as operações mentais (motivações de todas as espécies; os mecanismos dissociativos ou associativos) refogem à luz da consciência; é concepção assentada na justificativa da lógica, pelo seu poder de evidenciar o quê à primeira vista parece obscuro e contraditório.
Com efeito, limites tênues muito aproximam inconsciência e consciência, sugerindo, simultaneamente, remoto vínculo entre essas duas dimensões da mente, duplo nível do espírito humano.
(Caos Markus)
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