Exagerar as 'diferenças' e 'semelhanças' sobre as quais se baseia a classificação das coisas, isso é uma tendência natural do espírito humano, voltada à suposição de que as coisas, se chamadas por 'nomes' diferentes, serão absolutamente diversas, enquanto as denominadas por 'nomes' iguais' terão, reciprocamente, total identidade.
Tal comportamento causa males e injustiças incontáveis. Assim, por exemplo, na questão de 'raça' e 'nacionalidade', um europeu olhará ordinariamente para um asiático, considerando-o, muitas vezes, quase como se fosse um animal diferente. Mas estará, em todas as circunstâncias, disposto a considerar um outro europeu como necessariamente tão virtuoso quanto ele próprio. Parece-lhe 'natural', pois, tomar partido pelos europeus contra os asiáticos.
Não há (e todos sabemos disto), aceitemos ou não, veracidade em hipótese baseada na pretendida 'diferença' entre oposição dos nomes.
O valor dos nomes e dos termos está (sempre!) dissociado da realidade. Mesmo ante qualquer insistência na procura de supostas 'diferenças', restará incontestavelmente comprovado: 'nome' não é 'identidade'.
(Caos Markus)
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