Em sua complexidade, apoiando-se uns nos outros, nossos cérebros são construções jamais acabadas, ou, 'construções universais'. Este infinito situa-nos dentro da criação.
O quê falar desta nova forma de infinito, se o ilimitado cosmo, pois, nos supera pelas suas dimensões? Se o 'nada' nos causa grande temor pelo seu 'vazio', ?
Em direção a quê e a quem nos conduz?
Na Antiguidade e na Idade Média, os homens se consideravam reis e o centro da criação; minimizavam extremamente o infinito sideral e relegavam à ignorância os mundos exteriores.
Escapava-se-lhes ao conhecimento a escala de grandezas na comparação da terra e dos astros.
Via de consequência, percebiam a si mesmos no limite da sua típica ilusão.
Já com o darwinismo, foram vistos como filhos dos símios, desprovidos de interesse, efeito do acaso, sem outro objetivo na terra, senão a igual finalidade dos demais exemplares do reino animal. Inversamente, uma outra incompreensão, resultante da soma de excessivo materialismo com 'simplicidade' inoportuna.
Hoje, o ser humano (fundamento e fonte da reflexão) pode colocar-se no centro de qualquer coisa.
Será, todavia, situando-se no universalmente ordenado, alhures, que este homem estará de fato construindo o infinito.
(Caos Markus)
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