Muito na vida é o pouco que fazemos por nós mesmos, sempre muito ocupados em negá-la, sem sequer dar conta dessa auto-traição. E se a percepção de conduta assim tão destrutiva é, via de regra, ausente em cada um, a soma no alheamento tem por resultado frágil simulação de sensações.Todavia, como tudo corre em exclusiva direção, do 'sensacional' ao 'emocional' mal se vê o 'ilusionismo' marcado de 'sentimento'. É este, então, o lugar da morada 'nômade' da malograda humanidade 'sedentária'.
Amor, ódio, rancores, paixão... Criações apenas de primitivos seres, na longínqua jornada do decurso de tempo, mais e mais veloz, superando a fantasia de se ir além.
'Transforma-se' e não 'transmuta-se'. Em constante formação, imagina-se 'transcendência'. Entretanto, nada 'ascende'; tão-somente confirma-se, na descendência, o decadente, a multiplicar singularidades, determinando-se padrão. Daí, toda a pré-concepção; por isso, o incerto na via do conceito, elaborando catarse póstuma a imensuráveis grandezas, carentes do valor exaltado enquanto norma individual, rumando, sim, ao plural absolutamente ignorado.
(Caos Markus)
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