Eu sou "bipolar". Mas, cauteloso, sempre tenho comigo fita isolante. Eu cuido de manter encapadas as duas extremidades, de modo a evitar curto-circuito. A medida não limita o alto teor de adrenalina que, analogamente ao processamento químico-elétrico das pilhas, conserva energia residual a manter-me desconfortavelmente em vigília. Contudo, esta condição (na madrugada, mal denominada de "insônia") não suprime o meu discernimento. Esclareço: a minha loucura não é contagiante. Lamentavelmente, não é.
(Caos Markus)
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