O mundo não é, como crê o vulgo, uma realidade rígida e válida para todos. Ele varia com os indivíduos, com os povos e as épocas. De fato, há muitas maneiras de percepção e compreensão da existência imersa.
O homem cria o verdadeiro mundo, isto é, o existente para ele, diferenciado conforme os fins propostos por este ou por aquele indivíduo. Afinal, os objetos são para todos nós meros instrumentos. Caso não guardem alguma relação com os nossos desígnios, permanecem no estado de existência bruta. E tudo o que não utilizamos, passado o tempo, perde o seu significado, o seu autêntico ser, retornando à latência.
Consoante a meta individual, o mesmo ser latente recebe diversificadas utilizações. Via de consequência, sua especificidade também é múltipla.
Assim, este mundo, da forma como ele se me afigura, revela-me na existência de uma realidade bruta o meu próprio existir, ou seja, o que eu idealizo para mim enquanto realidade humana a me identificar.
(Caos Markus)
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