Truão demissionário
sou emissário do rei
faço rir o hipócrita
rirá também o idiota
Se tenho imunidade
ela é flha da maldade
da corja que me sustenta
O bobo da corte
não é por motivo torpe
que faz sua ladainha
sua tarefa é eximir da culpa
o adultério da rainha
o desfalque do tesoureiro
os crimes de todo o reino
A graça deste palhaço
vive hoje no asco
que habita este palácio
Enquanto riem deste anão
há agora uma multidão,
não percebe a Coroa
que o cetro é majestade
mas lá fora há tempestade
e do medo o grito sôa:
Liberdade! Liberdade!
(Caos Markus)
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