Instituídas as "garantias sociais" do Estado (por exemplos, contra o desemprego, a fome, a mortalidade precoce), a 'família' perde, paulatinamente, suas funções tradicionais, notadamente, a de educar os filhos e, consequentemente, determinar o seu comportamento. Um efeito aparente do fenômeno a que se pode chamar de 'desprivatização'.
Neste quadro, no lugar do 'público pensador de cultura', surge o 'público consumidor de cultura'. E a discussão, o debate, tornam-se bem de consumo. Para isso, emergem as técnicas de jornalismo de massa, com o objetivo de distrair e não raciocinar. Pois, seduzem e impedem a emancipação.
O público, então, é chamado a aclamar, e não a participar do processo político.
Eis instaurada a moderna "garantia social": o espetáculo!
(Caos Markus)
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