A ação pedagógica é, objetivamente, num primeiro sentido uma violência subliminar, oculta sob signos emblemáticos, ao passo em que as relações de força entre os grupos ou as classes constitutivas de uma formação social estão na base do poder arbitrário, que é o requisito de instauração de uma relação pedagógica, isto é, da imposição e da consolidação de um contexto cultural arbitrário, em conformidade com a 'educação'; ela própria, também uma forma arbitrária de imposição e manutenção desses valores.
O alcance dessas proposições está definido na circunstância de que elas são convenientes a toda formação social, compreendida enquanto sistema de relações de força e de sentido/direção entre segmentos ou classes. Como violência dissimulada que é, nesse caso o poder produz seus efeitos na relação de comunicação, a qual conhecemos genericamente por 'educação'.
(Caos Markus)
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