Um vago analfabetismo, se é a ruína de um dirigente, entendido por incapacitado à liderança por falta de erudição, é também definitiva e incontestável virtude dos simples, ao escolherem estes os seus governantes, em suposto reconhecimento da superioridade intelectual dos soberanos. Poderá haver algo mais cínico? É concebível que um "defeito" seja ao mesmo tempo "atributo", quando verificado como de domínio público?
(Marcus Moreira Machado)
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