(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 10 de abril de 2010
QUINTA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2010:"PERCEPÇÃO MODELAR"
A loucura era vista até o Renascimento como fenômeno integrado à razão. Com Descartes, ocorreu o rompimento desse diálogo, sendo o internamento clássico a expressão de uma estratégia de subjugação, a partir do banimento das condutas tidas como contrárias aos valores sociais. O saber clássico sobre a loucura, baseado numa apreciação ética, oferece a premissa moral na qual a medicina se apoiará para inaugurar a noção de doença mental. Conjugando métodos, as condições e os motivos que propiciaram a notabilização da Psiquiatria são esclarecidos. No processo, o intuito moralizador deste saber é desvelado, bem como é tornada explícita a tática moderna de padronização da subjetividade a partir da interiorização das normas sociais. As reflexõesdo estudo encerram-se com a indagação sobre o resgate da autonomia do indivíduo em sua relação consigo e com o mundo.
A posição do louco como objeto da 'disciplina' ainda hoje é analisada de modo a deixar transparecer a relação entre a transformação da loucura em doença mental e a gênese do indivíduo moderno, submetido ao 'poder disciplinar'. Neste sentido, a patologização da loucura guarda resquícios enquanto paradigma da normatização da subjetividade, considerada a investigação da percepção social da insanidade, desde a idade média até a constituição clínicas psiquiátricas atuais.
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