“Qual é o sentimento incalculável que priva o espírito do sono necessário para a vida?", reflete Albert Camus. E prossegue: "Um mundo que se pode explicar, mesmo com raciocínios errôneos, é um mundo familiar. Mas num universo repentinamente privado de ilusões e de luzes, pelo contrário, o homem se sente um estrangeiro”.
Ora, de fato, horizontes e cenários indescritíveis possuem o ser, quando eremita, qual seja, aquele muitas vezes desconsiderado por não traduzir sua 'desrazão'. Afinal, expressividades distantes da unanimidade apreciam o alojamento acolhedor das abstrações.
(Caos Markus)
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