Vivo toda a minha existência num único instante,
como possível fosse matar todas as paixões à primeira vista.
E, irriquieto, estremeço, convulso, num frêmito de quem agoniza
em meio à ansiedade puerperal.
Nesse instante, aprendo o mundo que me apreende,
porque dele depende o destino que gera os meus temores.
Dores de quem desconhece as dimensões...
e nelas navega às cegas, não procurando, não encontrando...
Navegando, só.
Onde estão os deuses do meu universo?!
Perversos!?
Não.
Incertos.
(Marcus Moreira Machado)
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