A praça é do povo como o povo é da polis que não deveria ter dono e ser sempre de ninguém
para que na ágora fôssemos todos uma só gente, avançando, além da civitas esbulhada pelos
donos que da praça ressuscitaram o circo: a arena romana, agora, como outrora em mãos pagãs
as de césares executivos do poder nomeado no título precário do voto da senha de números
memorizados nos brioches dos santos dos últimos dias. Nem Pompeía nem Herculano. A
odisséia, hoje, é do fulano batizado no sufrágio com o suplício de quem é beltrano. Ou quando
muito um cyrano De tal que, ciclano, no círculo, na mandala (limite!) da praça do povo, é o zé
Então, à Drummond... e agora, povinho!?A festa acabou. O quê sobrou do luxo, do fausto do
anfitrião fulano é o lixo de quem, miseravelmente, é tema de tese do graduado em mote no moto
perpétuo do ato oficial contínuo de medidas provisórias; e por decreto, a lei. E por lei o decreto
dos donos da praça do povo.(Marcus Moreira Machado)
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