Batem à porta ecos de tristeza finda. Temeroso, eu resisto: sou humano, ainda.
Insistem do pânico todos os tons, e eu arrisco da minha voz outros sons. Do clamor, a clave do
meu enigma: vai a dor, ela é sempre passageira; fica comigo o amor da vida inteira, a pulsar na
ubíqua presença amiga. Não é infortúnio isso que perpassa. Além da alma, aquém do espírito,
santo é o nome dissonante que, à farta taça, brindamos; pelo sim do certo esperanto.
(Marcus Moreira Machado)
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