Romperemos o mundo,
encontrando o rumo da verdade
hoje transportada
na viagem itinerante do olvidado.
Priscas datas,
em concerto na remota memória,
forçam-nos ao extracontemporâneo:
nem vanguarda
nem o inusitado.
Apenas -e isto mais que tudo-
o oculto
a sete chaves
da mente civil,
pela atroz mentalidade espartana
que induz à devassidão
da brusca e contínua
queda de toda uma civilização.
Somos deveras comportados:
matamos, odiamos e
pensamos desejar
(a moda neste tenebroso 'inverno');
hibernamos todos os sonhos
lindos e loucos,
na sonolenta trajetória do vaivém.
Desdém ao presente do indicativo:
o nome da festa que dá direito
ao paraíso da promiscuidade mais sã,
porque da auto e livre ilusão.
'Dresden', do tenente imperativo:
a fome na testa
que dói no peito
o castigo da ambiguidade titã!
Ou, será, a nossa própria decisão!?
Marcus Moreira Machado
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