Fala-se muito em ‘status’, considerando-o, porém, na identificação de um indivíduo inserido em ampla rede de pessoas notoriamente reconhecidas. Assim, um sujeito com status elevado é admirado em sua região, exercendo certa influência sobre o local onde vive. Para a Sociologia, 'status' é o lugar ou a posição ocupada na estrutura da sociedade.
A configuração social está diretamente relacionada a determinados grupos integrantes de organizações onde há relações movidas por uma série de deveres, direitos e privilégios. Ela se refere à colocação e situação, individual e coletiva, nessa conformação. Os padrões essenciais de relações obrigacionais constitui o contexto de uma sociedade.
O 'status social', ainda sociologicamente, compreende características de posições não estabelecidas por meios legais. Numa democracia, elas devem seguir os preceitos constitucionais, quando então haverá a diferença do 'status legal', assentado, pois, em legislação.
Grosso modo, ‘status’ equivale a ‘posição’. Nas sociedades antigas, o 'status social' se organiza rigorosamente por meio de castas, baseadas em práticas de tratamento assinalando inferioridade e superioridade. Na maioria das vezes, elas expressam fortalecido cunho religioso, responsável pelo ordenamento normativo, inclusive.
Alcançar provecto status social requer eliminar concorrentes, em uma acirrada competição pessoal.
Na política, há parlamentares cujo 'status' lhes confere poder de exercer influência sobre decisões.
Existe o ‘status atribuído’, consistente na independência da capacidade subjetiva, quando alguém o recebe mesmo contra a vontade. Com efeito, há diferentes modalidades de 'status', consoante as consideradas boas ou más obras.
Um criminoso, na sociedade, por exemplo, é posicionado em condição de inferioridade. Já no meio onde vive, com outros de mesma categoria, poderá ter seu 'status' admirado, devido ao seu êxito nas faltas cometidas contra as normas da sociedade mais ampla.
O sistema de castas é oposto, em alguns aspectos, ao de classes sociais formadas pelo capitalismo. Estas podem ser divididas sob múltiplos referenciais. Pelos paradigmas sociológicos, prevalecem duas modalidades: econômica e ocupacional. As castas sociais divergem do conceito de classes, quando, nestas, em hipótese, subsiste o direito à mudança de patamar.
Isso não é permitido nas castas, por envolver questões de hereditariedade e religião.
A estratificação social diferencia indivíduos e grupos em 'status', 'camadas' ou 'estratos', hierarquicamente sobrepostos, tornando semelhantes a organização de castas e o contexto classista. Nesse aspecto, existem algumas vertentes do conceito de estratificação: a econômica, a política e a profissional; e ainda a demarcada pela renda familiar.
Economicamente, a estratificação ocorre através da renda ou posses de bens materiais pertencentes a uma família. Discriminação observada entre ricos, pobres e classe média. Ora, essa é a mesma metodologia imposta, indiretamente, pelo capitalismo.
Na estratificação política, tem-se por fundamento o poder, sendo dividida entre seus detentores e os dele excluídos.
A estratificação profissional é hierarquizada nos graus de importância de cada profissional, na valorização de uma e no desprestígio de outra.
O essência de 'estratificação social' traduz-se em insularidade de classes, não se podendo falar em capitalismo sem citar essa definição. Afinal, ela expressa o caráter das sociedades contemporâneas, onde impera a desigualdade. Algumas questões certificadas como preconceitos estão também implicadas na estratificação.
Há desigualdades em diversos segmentos da sociedade: na oportunidade de trabalho; na cultura e lazer; no acesso à informação e à educação; nos gêneros ‘masculino' e 'feminino’; em relação às raças e etnias (casos de xenofobia, por exemplo); e às religiões. Até a linguagem, os dialetos de cada lugar são discriminatórios, haja vista o menosprezo aos interioranos manifestado por moradores das metrópoles.
As sociedades onde há todos esses problemas distinguem-se pela hipotética possibilidade das mobilidades sociais. As diferenças teriam seu fim quando o sujeito ascendesse de uma a outra classe, ou, inversamente, através do empobrecimento do indivíduo outrora considerado economicamente rico.
Além disso, o que não é possível em sociedades tradicionais, como a mobilidade cultural, nas contemporâneas, pressupõe-se essa passagem. Todavia a mobilidade cultural consiste em mudança de valores, normas e vínculos, e não somente no atual estereótipo da aquisição de títulos de diplomação.
(Caos Markus)
A configuração social está diretamente relacionada a determinados grupos integrantes de organizações onde há relações movidas por uma série de deveres, direitos e privilégios. Ela se refere à colocação e situação, individual e coletiva, nessa conformação. Os padrões essenciais de relações obrigacionais constitui o contexto de uma sociedade.
O 'status social', ainda sociologicamente, compreende características de posições não estabelecidas por meios legais. Numa democracia, elas devem seguir os preceitos constitucionais, quando então haverá a diferença do 'status legal', assentado, pois, em legislação.
Grosso modo, ‘status’ equivale a ‘posição’. Nas sociedades antigas, o 'status social' se organiza rigorosamente por meio de castas, baseadas em práticas de tratamento assinalando inferioridade e superioridade. Na maioria das vezes, elas expressam fortalecido cunho religioso, responsável pelo ordenamento normativo, inclusive.
Alcançar provecto status social requer eliminar concorrentes, em uma acirrada competição pessoal.
Na política, há parlamentares cujo 'status' lhes confere poder de exercer influência sobre decisões.
Existe o ‘status atribuído’, consistente na independência da capacidade subjetiva, quando alguém o recebe mesmo contra a vontade. Com efeito, há diferentes modalidades de 'status', consoante as consideradas boas ou más obras.
Um criminoso, na sociedade, por exemplo, é posicionado em condição de inferioridade. Já no meio onde vive, com outros de mesma categoria, poderá ter seu 'status' admirado, devido ao seu êxito nas faltas cometidas contra as normas da sociedade mais ampla.
O sistema de castas é oposto, em alguns aspectos, ao de classes sociais formadas pelo capitalismo. Estas podem ser divididas sob múltiplos referenciais. Pelos paradigmas sociológicos, prevalecem duas modalidades: econômica e ocupacional. As castas sociais divergem do conceito de classes, quando, nestas, em hipótese, subsiste o direito à mudança de patamar.
Isso não é permitido nas castas, por envolver questões de hereditariedade e religião.
A estratificação social diferencia indivíduos e grupos em 'status', 'camadas' ou 'estratos', hierarquicamente sobrepostos, tornando semelhantes a organização de castas e o contexto classista. Nesse aspecto, existem algumas vertentes do conceito de estratificação: a econômica, a política e a profissional; e ainda a demarcada pela renda familiar.
Economicamente, a estratificação ocorre através da renda ou posses de bens materiais pertencentes a uma família. Discriminação observada entre ricos, pobres e classe média. Ora, essa é a mesma metodologia imposta, indiretamente, pelo capitalismo.
Na estratificação política, tem-se por fundamento o poder, sendo dividida entre seus detentores e os dele excluídos.
A estratificação profissional é hierarquizada nos graus de importância de cada profissional, na valorização de uma e no desprestígio de outra.
O essência de 'estratificação social' traduz-se em insularidade de classes, não se podendo falar em capitalismo sem citar essa definição. Afinal, ela expressa o caráter das sociedades contemporâneas, onde impera a desigualdade. Algumas questões certificadas como preconceitos estão também implicadas na estratificação.
Há desigualdades em diversos segmentos da sociedade: na oportunidade de trabalho; na cultura e lazer; no acesso à informação e à educação; nos gêneros ‘masculino' e 'feminino’; em relação às raças e etnias (casos de xenofobia, por exemplo); e às religiões. Até a linguagem, os dialetos de cada lugar são discriminatórios, haja vista o menosprezo aos interioranos manifestado por moradores das metrópoles.
As sociedades onde há todos esses problemas distinguem-se pela hipotética possibilidade das mobilidades sociais. As diferenças teriam seu fim quando o sujeito ascendesse de uma a outra classe, ou, inversamente, através do empobrecimento do indivíduo outrora considerado economicamente rico.
Além disso, o que não é possível em sociedades tradicionais, como a mobilidade cultural, nas contemporâneas, pressupõe-se essa passagem. Todavia a mobilidade cultural consiste em mudança de valores, normas e vínculos, e não somente no atual estereótipo da aquisição de títulos de diplomação.
(Caos Markus)
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