No ambiente escolar, o texto é abordado como um produto, ignorando-se, assim, a dinamicidade de seu processo de significação, que inclui a consideração de estruturas, de conhecimentos prévios partilhados, de múltiplos recursos semióticos, como a imagem e, ainda, as condições de produção: o contexto, os sujeitos envolvidos nessa ação de linguagem, as intenções comunicativas, o meio de circulação do texto. Apesar do surgimento das novas teorias que sustentam a produção textual, a qualidade das redações dos alunos pouco alterou. Os textos continuam artificiais, padronizados, mal sequenciados, intraduzíveis e fora de seu contexto de produção.
Para haver mudança no quadro é necessário olhar a produção escrita do aluno não atrás de erros, atentando apenas para a linearidade do texto, mas buscando ver o significado e as formas de construção desse significado. A escola é tomada como um autêntico lugar de comunicação e as situações escolares como ocasiões de produção/recepção de textos. Portanto, no ambiente escolar, a produção de textos deve inserir-se num processo de interlocução, o que implica a realização de uma série de atividades mentais - de planejamento e de execução - que não são lineares nem estanques, mas recursivas e interdependentes.
É impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum texto. Essa visão segue uma noção de língua como atividade social, histórica e cognitiva.
Nesse contexto, os gêneros textuais se constituem como ações sócio-discursivas para agir sobre o mundo e dizer o mundo, constituindo-o de algum modo.
Para haver mudança no quadro é necessário olhar a produção escrita do aluno não atrás de erros, atentando apenas para a linearidade do texto, mas buscando ver o significado e as formas de construção desse significado. A escola é tomada como um autêntico lugar de comunicação e as situações escolares como ocasiões de produção/recepção de textos. Portanto, no ambiente escolar, a produção de textos deve inserir-se num processo de interlocução, o que implica a realização de uma série de atividades mentais - de planejamento e de execução - que não são lineares nem estanques, mas recursivas e interdependentes.
É impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum texto. Essa visão segue uma noção de língua como atividade social, histórica e cognitiva.
Nesse contexto, os gêneros textuais se constituem como ações sócio-discursivas para agir sobre o mundo e dizer o mundo, constituindo-o de algum modo.
O trabalho com gêneros textuais é uma excelente oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos no dia-a-dia, pois nada do que fizermos linguisticamente está fora de ser um gênero.
Para aprender a escrever um gênero determinado de texto é necessário ao alunos o contato com um corpus textual desse mesmo gênero, a servir como referência em situações de comunicação bem definidas e reais.
É função do professor fornecer ao educando condições adequadas de elaboração, permitindo-lhe empenhar-se na realização consciente de um trabalho linguístico que realmente tenha sentido para si.
Para aprender a escrever um gênero determinado de texto é necessário ao alunos o contato com um corpus textual desse mesmo gênero, a servir como referência em situações de comunicação bem definidas e reais.
É função do professor fornecer ao educando condições adequadas de elaboração, permitindo-lhe empenhar-se na realização consciente de um trabalho linguístico que realmente tenha sentido para si.
E isso só é conseguido proporcionalmente à medida de uma proposta de produção textual clara e definida, apresentando-se as coordenadas do contexto de produção, em identificada retextualização da escrita onde o aprendiz possa sentir que realmente está produzindo para um leitor (não limitado ao professor), eliminando-se a exclusividade das situações artificiais de produção textual tão presentes no cotidiano da escola.
(Caos Markus)
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