A privação na provação
do confronto no conflito:
da santísssima trindade,
-pai, mãe, filho- há família
onde certamente falta lar
Irmãos esquecem a fraternidade,
só avareza, semeiam iniquidade
A história corre, mais longe vai:
fuzil militar nas mãos do civil
também mata, em vão, é vil
Mas, pensam, diferente é esta morte.
Agoniza um doente e lamentam sua sorte,
a pobre mulher é violentada,
da nobreza, outra é seviciada,
sem defesa, morre alguém na esquina,
paisano ou com patente, deles foi a sina.
De quem é qualquer morte, senão a sua?
A de um só e a de cada um, de quem é ?
A de todos, de quem é a morte?
A própria morte é apenas a sua ?
Haverá assim tanto fim sem cálculo algum
Se nossa, a conta é sempre um mais um?
(Caos Markus)
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