As crianças não têm qualquer noção de etiqueta ou decoro.
Ainda bebês, elas não têm respeito algum por normas sociais ou compostura.
Não fazem qualquer esforço para censurar seus pensamentos.
Simplesmente abrem a boca e expressam em alto e bom som o quê se passa em sua mente: choram o quanto podem!
O pranto dos infantes comprova a indômita presença da escuridão em nosso mundo. E pode servir para nos lembrar porque deixamos de chorar.
Numa sociedade reprimida, as crianças exercem o importante papel de expressar francamente as emoções de todos.
Enquanto o resto das pessoas enterra estoicamente seus sentimentos mais ruidosos em caixas de concreto, os pequeninos choram as lágrimas do mundo inteiro.
Com o passar do tempo, não nos resta outra coisa a fazer senão nos juntarmos às crianças, isto é, voltarmos à nossa própria infância, e lá resgatar os gritos daquele pequeno que vive dentro de nós.
(Caos Markus)
Um comentário:
E não seria o pai simbólico ultra autoritário, a medida repressora de melhor valia pra essa supressão da humanidade em prol do racionalismo?
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