Eu, nem bardo nem trovador, só pretendi, no meu estar-no-mundo, apreender da vida a sua intensidade no amor.
Mas, tem soprado o vento, quase a murmurar: '-Isso só é possível onde habita a humanidade.'
Se mil vidas eu tivesse, em todas elas eu prosseguiria em minha insana busca: encontrar nos homens a humanidade rejeitada.
Distantes do humano, porém, afastam-se de si mesmos.
Então, sem a própria solidão como fiel e dedicada companheira,
fingem ignorar a existência desse amor, temendo-o, pois conjugá-lo será vivê-lo na primeira pessoa do plural. Lá, aonde 'nós' todos devíamos ter comum domicílio; e não aqui, onde cada um apenas possui residência.
(Caos Markus)
Um comentário:
A humanidade está em cada um, de forma singular.
Seria a soma das partes ou o que há em cada parte?
Abraço.
Cristiano
www.ricardinhocristiano.blogspot.com
A vida é ávida
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