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Talvez, amar seja uma decisão, menos uma escolha.
Amar, quem sabe, é predisposição na essência volitiva de algum caráter;
um querer de precisar e não depender;
ter mais do que pode ser além de si.
Decisão, do amor seja, talvez, a própria insana razão,
a confirmar-lhe vida,
mesmo sem garantia alguma de divisão,
ainda na incerteza de qualquer multiplicação.
(Caos Markus)
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