A 'socialização política', elaborada através da 'linguagem', é um essencial e conservador processo destinado a facilitar a manutenção do "status quo", ou, em outras palavras, visa fazer com que as pessoas 'aceitem' o 'sistema' no qual vivem.
Tal constatação, não obstante, nos induz a refletir se seria esta a única característica desse processo, onde a perpetuação da existência do 'sistema político' (dinamizada pela 'reprodução') deva ser abordada.
Não se duvida que existam, em cada 'sistema', fortes instintos de sobrevivência, reconhecidos em série de interações e no emprego da 'força' (mutável, na ordem de sua subsistência).
Com efeito, o 'processo de socialização' é mesmo um 'mecanismo' no qual cada 'sistema político' busca confrontar as forças que o ameaçam. Em toda parte, esse 'mecanismo' reduz o volume e a extensão das 'demandas políticas' emergentes.
Os 'agentes' da socialização' concentram sua atenção na 'família' e nos papéis desempenhados pela 'escola' e pelo 'professor'. Assim, a 'escola' torna-se importante e efetivo instrumento de 'violência simbólica'. Das suas relações, a mais hierárquica e autocrática caracteriza-se pelas 'decisões' concentradas na figura do professor. Pois, com o controle do corpo discente, é ele quem "ensina" os alunos a adquirir atitudes compatíveis com a 'submissão à 'autoridade'. E isso nada mais significa além de 'orientação dirigida', na meta da completa subordinação às autoridades "constituídas".
Afinal, ocultada a 'violência' na simbologia, reproduz-se, sim, a subserviência, sob a vaga denominação de 'obediência'.
(Caos Markus)
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