Hostilidade e insatisfação determinam a reação contra as dificuldades impostas ao indivíduo pela existência de um processo de adaptação entre ambições pessoais e a pressão psicológica do meio externo.
Da antipatia, fruto de decepção e fracassos pessoais, das feridas morais advindas de setores coletivos é que se forja a atitude revolucionária, isto é, a rejeição ao “modo de viver” em voga. O revolucionário nasce, pois, no enfrentamento às instituições sociais, por serem estas a extensão de um problema anterior ainda não resolvido. Daí, o enfurecimento e o ataque são, com efeito, as formas estabelecidas para um confronto unilateral, via de regra.
(Marcus Moreira Machado)
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