"Grande é a verdade, mas ainda maior, do ponto de vista prático, é o silêncio em torno da verdade". O comentário de Aldous Huxley ("Admirável Mundo Novo"), antecipa, em 1932, o amor à servidão, instituído na mente humana por meio de uma revolução 'sui generis', a da indução. Hoje, não é outra a situação verificada, iniciado novo milênio, quando a supressão da verdade tem 'estimulado' toda uma geração a, inconscientemente, admirar um controle totalitário dissimulado por técnicas de persuasão. No estudo das causas e condições que podem "aprimorar" a reprodução e "melhorar" a raça humana, a Eugenia nunca esteve tão em voga e deturpada como nestes tempos. Não apenas Hitler ou nazi-fascistas foram mensageiros de uma 'padronização' do ser humano. Também brasileiros desinformados e equivocados propagam a idéia de movimentos 'separatistas', na intenção de excluir populações que consideram inferiores do ponto de vista racial; tudo sob fundamentos eivados de hediondos requisitos, derivados da omissão da verdade. Segmentos rigorosamente estratificados de forma a conviverem com a alienação, têm buscado na convulsão social sua maneira própria de reagir à barreira imposta às massas populares, face a fatos e argumentos considerados indesejáveis por chefes políticos. Todavia, essa atitude não é caracterizada pela insubmissão propriamente dita; muito pelo contrário, é, vez mais, a servidão atônica nessas relações.
Vivemos então sob o império da insanidade, refugiados no asilo da tragédia universal. O que se opera é uma inaceitável "revolução" mental, a impor nova ordem moral, onde a transgressão é o modelo referencial. Crianças, desde tenra idade, têm sido sugestionadas para se adaptarem ao novo sistema social, a este "neomundo", isentas de pensamentos ou descontentamentos, colaborando sobremaneira com a manutenção desse regime espúrio.
Se nos abstivemos até agora da destruição total pelas armas nucleares, não pudemos, entretanto, resistir ao imperativo da tirania que nos precipitou ao caos social. Tirania fruto da manipulação da verdade, em detrimento de postulados éticos e morais inalienáveis, se o que se pretende é a evolução do gênero humano.
Neste "neomundo" habita o mesmo 'homem, lobo do homem'. Diferenças? Sim. O habitante atual usa o disfarce de pele de cordeiro!(Marcus Moreira Machado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário