Dos passos dados,
a clareza de outros tempos.
Dessa caminhada -e quase nada,
pouco se tem certeza.
Da infância sem lamentos,
uma recordação:
a que lembra sem perdão.
No quarto, o vazio sou eu.
Dessa música, o som é meu:
medida e pouco dividida.
Se alguém, desprevenido, a ouve,
chegará mais perto.
E, é bem certo,
a tomará para si.
Sua também será essa caminhada.
E nada, quase...
Marcus Moreira Machado
Um comentário:
Que triste la solitud de uno mismo que el vazio é su universo,que quase consegue nos hacer imaginar lo que es lo nada.Me envitas a camiñar para su casi nada vazio.Muy sensible lo texto igualito a usted,que todo lleno de tudo eres.Abrazo.
Grazi.
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