Em trégua com os meus desvarios, é nesta vida pequena que eu exclamo um 'sentimento ilhado', à maneira do cantar de Fagner.
Evitando uma crônica episódica de surto, para não ser ainda mais humilhado, me recuso à humildade.
É atitude sem maldade alguma, admitindo toda a possibilidade do provável. Assim: mais que mera sugestão, eis que devo me convencer das obviedades contemporâneas, no mais genoíno, digo, genuíno, estilo 'uLulante'.
Sem pé nem cabeça! Afinal, para que, se ministrando, Gil jura que "tudo, tudo, tudo vai dar certo"?
Não bastasse, já aprendemos a difícil lição, agora propagada aos quatro cantos deste Brasil (re) 'publicano'. Como um Duda Mendonça, imaginemos um outro 'Cinema Novo' (Glauber Rocha não teria porque reclamar): "uma idéia na cabeça" será o ideal sem dúvida.
Precisa mais?!
A "câmera na mão" ja pode ser um celular faz-tudo...
Aliás, convém reconhecer que se "esta terra ainda vai cumprir seu ideal", não corre o risco de "tornar-se um imenso Portugal". E por aí estão Ruy Guerra e Chico que poderão confirmar a morte de Calabar. Mais até, calabares nunca mais! Só malabares eleitos no sufrágio da beata democracia .
Longe, muito distante o receio de que este país possa "tornar-se um Império Colonial". Porque já é uma formidável quermesse nacional em campanha permanente do brega-chique.
"Agora, falando sério... eu queria não falar". Porque "essa moça (e essa gente) tá diferente, já não me conhece mais, está pra lá de pra frente, tá me deixando pras trás". Até o filho do Sérgio, também um legítimo Buarque, hoje é mais de Holanda.
Você sabe a razão disso tudo?
É que agora, mais que nunca, temos o direito adquirido ao brado: "-Vai procurar a sua turma!!".
Não dá para fingir que está bom, que não dói, e coisa e tal. Do jeito que vai, até o fulano de tal pode pensar que eu sou um ciclano, e que por isso devo concordar com beltrano!
Por isso, vou falar, de coração, sobre o lado esquerdo do peito, e de quanto eu o estufo até não mais poder, só para prender a respiração sempre que sinto no ar o cheiro de fumaça onde há fogo.
Deixa pra lá...!
Na alvorada tudo é palácio, o céu de anil só quem não viu fui eu.
E daí ?! Que diferença faz, quando ser "diferente" é só proclamar a "igualdade".
Pode?! Pôde. Mesmo sabendo que ao menos ortograficamente nem o acento é circunspecto, digo, circunflexo.
Marcus Moreira Machado
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