Nunca é tarde para fazermos qualquer grande bobagem.
A sua idade, a sua situação econômica, a sua condição cultural... Nada disso é motivo real que possa adiar para o futuro do pretérito a besteira sobre a qual hoje você diz: "-Eu faria, se...".
Deixemos de lado, então, essa descrença na ignorância e no poder que ela de fato possui. E façamos da 'alienação' força motriz na condução do pensamento 'alienígena', que a regra do senso comum não admite como efetivo 'conhecimento'.
Ouse, não ouça!
Em breve tempo, mesmo contra a sua vontade, de início alguns e muitos depois, todos dirão o quanto você é genioso mas genial.
Haverá, sim, quem queira esculhambar a sua 'sandice' e, por consequência, tachar-lhe de 'louco'.
Adiante, contudo, já à margem da vanguarda do contexto, o fulano buscará em suas proclamadas 'asneiras' uma fonte de inspiração preferencial, venerando-lhe com oferendas próprias a um 'guru'.
Porque nesse estágio a sua 'coragem', muito mais que a sua 'bobagem' declarada, adquiriu status de 'realidade modelo'. Sim, afinal, 'verdades', 'seriedade' e 'congêneres' têm estilos tão variáveis quantas forem as variantes encontradas no mostruário de monstruosidades do 'mal dito saber'.
Você está me entendendo!?
Eu espero, sinceramente, que não.
Eu faço votos de que você não faça esforço algum a fim de 'compreender' o tal do 'contexto' no panorama da 'idealização da vulgaridade' que lhe proponho. Por que?!
Ora, simplesmente porque senão haverá o risco iminente de você se levar a sério. E, convenhamos, para que?!
Você tem sido tão feliz sem questionar semelhanças (elas existem?) entre o 'alienado' e o 'alienígena' ...!
O melhor é deixar pra lá.
Marcus Moreira Machado
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