Contemporaneamente, defende-se 'a necessidade de os povos se prepararem para a eventualidade da eclosão de um conflito sangrento', ainda que se considere ter deixado a guera de ser "fator estimulante da evolução", mesmo entendendo-se que a civilização humana esteja hoje em estágio superior ao de outrora -conquistado a partir da obtenção da consciência pela humanidade.
Muito embora as atuais elites dirigentes compreendam não ser mais admissível aceitar a guerra como 'instrumento da política, sequer apresentaram, contudo, meios de eliminá-la definitivamente dos seus costumes.
Ora, em essência, a guerra é a mesma ontem e hoje. Todavia, confundindo certos espíritos, se tem acelerado progressos de ordem material, exige, em contrapartida o sacrifício humano, como consequência imediata do instinto destruidor.
Porque, irrompida a luta pelas armas, tudo consistirá em destruir ou neutralizar o adversário do mais longe imaginável e possível, sofrendo um mínimo de perdas. O que varia são os processos, em virtude dos instrumentos disponíveis nas diversas épocas.
A 'Força' nesse contexto (e daí ponto de partida, justificativa do Estado superestruturado pelo Direito) carece invariavelmente de um líder.
Desse líder é esperada a conquista do melhor rendimento dos instrumentos disponibilizados. Papel essencial do chefe militar.
Não deverá ele, entretanto, ser confundido com mero artífice de guerra. O chefe militar deverá ter algo de artista, fazendo-se sobretudo hábil condutor de homens.
MARCUS Moreira Machado
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