Pátria amada, mãe gentil...
os teus filhos ao solo,
à própria sorte!
Mas tu, ó! mãe adorada,
se do amor e da esperança
à terra desces;
vês que teus campos, teu bosques,
já são imagem de luz do céu profundo.
Que o brado neste instante é clamor de
"-Salve! Salve-me!!"
Pátria amada, mãe gentílica...
Nestes atribulados dias,
o quê mais tu queres?
Nada tens a ganhar,
pois nem teme nem te adora
aquele (impávido colosso) que do teu futuro
apaga a glória do passado.
Pátria amada, mãe dos gentios...
Ouves o som (teu povo heróico) de filhos teus
fulminando o sol do Mundo Novo !?
Ou é tu, ó! mãe, brasileira que foge à luta,
eternamente, entre outras mil ?
Será da tua própria natureza,
sem paz no futuro,
o espelho dessa grandeza?!
Marcus Moreira Machado
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