REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Logo, logo!
Toda vez que você lê o meu aviso VOLTO LOGO, é porque eu lhe dei até logo antes mesmo de você chegar.
Marcus Moreira Machado
Logo, logo!
Toda vez que você lê o meu aviso VOLTO LOGO, é porque eu lhe dei até logo antes mesmo de você chegar
VOZ
Se a voz do povo é a voz de Deus,
O Poder Público no Brasil é ventríloquo:
faz as duas vozes...!
Marcus Moreira Machado
NA SOLEIRA DA PORTA

Houve um tempo -e isso já faz muito tempo!- em que (não havia ISO 9000) quantidade e qualidade não se confundiam entre si, posto que tamanho era o documento, e que, por conta disso, a grandeza, o peso, eram todos mensurados na casa de vários zeros à direita do algarismo inicial.
Àquela época, os 'pró qualquer coisa' alardeavam o "maciço comparecimento de mais de 300.000 pessoas" num ou noutro evento por eles organizado. E os outros, os 'contra' o tal acontecimento, contrariavam os números, proclamando que a 'festa', o 'ato', fôra total 'fracasso', "não passando de 5.000 os presentes".
De lá para cá, muita água rolou, mesmo com a seca provocada pela "queda" do muro de Berlin. E foi nessa estiagem que muitos dos 'libertadores' da pátria não se deram conta da dízima periódica onde eles próprios confinaram a sua 'militância'.
Já não era suficiente então o brado; não mais fazia eco o berro; de muito longe é que se ouvia um vago sussurro. Outrora,mote para frases do tipo "o povo unido jamais será vencido"; agora, apenas trote de quem, mal acostumado no truco, não deu ouvidos a clamores mais bem humorados e impregnados de conhecimento; saber infelizmente olvidado pelos 'combatentes' de surda 'fraternidade' -dessas onde o primogênito põe os irmãos em ordem unida até papai chegar.
Sem "know-how" e sem mobral, a 'milícia' opositora se viu forçada a trocar o caminhão de som pela tribuna, e daí a buscar remédio jurídico na 'ordem constituída'...
Ato contínuo, a corporação, querendo falar manso, se organizou em tropas de "petecionários", quer dizer, peticionários, admitindo a via legal sempre que esta pudesse fazer as vezes dos movimentos grevista, 'populares', e 'isso' e mais 'aquilo'.
Como fazer, porém, um mundo inteiro num único dia, se os 'salvacionistas' descansaram por décadas!?
Como desejar liminares os 'luminares' da 'REVOLUÇÃO COM EXECUTIVO DETERMINADO' ?!
No corre-corre da pressa de quem estudou na véspera, pleitearam por mal traçadas linhas fosse PROIBIDO O FUTURO DE ACONTECER, sob o fundamento fático da superveniência de hipóteses envolvendo o 'inimigo', isto é, o 'adversário', quer dizer, o 'oponente'... Quer dizer, nada a dizer, senão que o 'direito adquirido' sobre a 'verdade libertadora' não poderia ser indeferido no pleito dos 'conquistadores militantes' por vinte e poucos anos.
De nada adiantou o alerta de Belchior, muito antes, avisando da importância de ser apenas um rapaz latino-americano.
Foi assim e assim tem sido que por Pindorama afora,braço forte e impávido colosso, 'movimento' (ginga) de 'inigualáveis cristãos' de estirpe, em nome do céu e da terra, contestaram o nome da rosa, 'requerendo' através de leguminosa (abobrinha) a luminosidade já ofuscada.
Não se dando conta (outra vez!) que 'liminar', tendo na sua origem etimológica significado de 'soleira da porta', a 'classe operária' rumou ao 'paraíso do Alvorada.
Ora, ora!! Se soubessem os "petecionários", quer dizer, peticionários, não se arriscariam a confirmar por negativa ao petitório o lugar de ondem nunca de fato passaram: a soleira da porta!
terça-feira, 18 de setembro de 2007
AMOR AUSENTE

Hoje, senti saudade de minha mãe.
Ela não está mais aqui.Morreu, dizem. Morreu, eu vi.
Eu sempre estive habituado à sua ausência.
Porque comigo minha mãe está desde que no ventre dela eu estive.
Às vezes, penso se não fui eu que morri, mas pelo afeto materno estou aqui, lá, alhures (tanto faz!)... nesse sentimento de que isso é o eterno.
O quê de fato hoje eu senti foi uma saudade triste (há saudade alegre, sim) : dela, a falta do que nela aqui existia como verdade absoluta -que o amor é mesmo a maior necessidade de todos nós.
Não deixa de ser curioso, eu, carente de humanidade, jamais de maternidade.
Deixa de ser passagem, esta nova mensageira a trazer consigo outra morte. (Não viram?).
Eu deverei sentir mais vezes saudade (alegre) de minha mãe: para que o amor exista no lugar onde sem ele só a nossa ausência é viva.
Marcus Moreira Machado
CAUSA PRIMEIRA, CAUSA SEGUNDA

Marcus Moreira Machado
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
VENIA
DO ALIENADO, DO ALIENÍGENA , E DE VOCÊ

Nunca é tarde para fazermos qualquer grande bobagem.
A sua idade, a sua situação econômica, a sua condição cultural... Nada disso é motivo real que possa adiar para o futuro do pretérito a besteira sobre a qual hoje você diz: "-Eu faria, se...".
Deixemos de lado, então, essa descrença na ignorância e no poder que ela de fato possui. E façamos da 'alienação' força motriz na condução do pensamento 'alienígena', que a regra do senso comum não admite como efetivo 'conhecimento'.
Ouse, não ouça!
Em breve tempo, mesmo contra a sua vontade, de início alguns e muitos depois, todos dirão o quanto você é genioso mas genial.
Haverá, sim, quem queira esculhambar a sua 'sandice' e, por consequência, tachar-lhe de 'louco'.
Adiante, contudo, já à margem da vanguarda do contexto, o fulano buscará em suas proclamadas 'asneiras' uma fonte de inspiração preferencial, venerando-lhe com oferendas próprias a um 'guru'.
Porque nesse estágio a sua 'coragem', muito mais que a sua 'bobagem' declarada, adquiriu status de 'realidade modelo'. Sim, afinal, 'verdades', 'seriedade' e 'congêneres' têm estilos tão variáveis quantas forem as variantes encontradas no mostruário de monstruosidades do 'mal dito saber'.
Você está me entendendo!?
Eu espero, sinceramente, que não.
Eu faço votos de que você não faça esforço algum a fim de 'compreender' o tal do 'contexto' no panorama da 'idealização da vulgaridade' que lhe proponho. Por que?!
Ora, simplesmente porque senão haverá o risco iminente de você se levar a sério. E, convenhamos, para que?!
Você tem sido tão feliz sem questionar semelhanças (elas existem?) entre o 'alienado' e o 'alienígena' ...!
O melhor é deixar pra lá.
Marcus Moreira Machado
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