Autonomia se adquire com o tempo e a maturidade, no entanto, é preciso a intermediação nesse processo. Formar aprendizes propagadores de opinião e, acima de tudo, autônomos, é tarefa complexa. Somente o educador tem a condição de ser esse mediador, pois a construção do conhecimento, da aprendizagem, só ocorre através de um sistema, isto é, num desenvolvimento gradativo, ou seja, em evolução. E neste panorama se insere a autonomia, sempre contendo dois aspectos: o moral e o intelectual.
A primeira resume-se na questão da moralidade no seu sentido literal, isto é, um conjunto de regras e princípios de decência que orientam a conduta dos indivíduos de um grupo social ou sociedade, com o tempo forjando-se uma moralidade, ou seja, a qualidade do que é moral. Conjunto de princípios ou regras morais. Portanto, no domínio moral, ‘autonomia’ significa ser governado por si mesmo, tomar decisões próprias e agir de acordo com a verdade. Já a questão da moral intelectual, também transita na sua definição literal, isto é, a inteligência. Pessoas interessadas em idéias e pensamentos se dedicam a atividades envolvendo estudo e raciocínio. No caso, o intelecto possui a capacidade de usar a mente para pensar. Assim, é correto afirmar: a autonomia moral desperta questionamentos sobre o certo e o errado; a autonomia intelectual suscita reflexões acerca do verdadeiro e do falso. Nestas dimensões, o educando, como sujeito principal, deve elaborar conscientemente a autonomia. E, ainda, possivelmente bloqueando a heteronomia no campo moral e intelectual, não seguindo a opinião de outra pessoa e sim a sua própria. Exemplificando, a criança que desenvolve a autonomia intelectual, ao tentar explicar seu raciocínio a uma outra, se vê condicionada a sair de si para se fazer entender. Tentando coordenar seu ponto de vista com o de outra pessoa, ela mesma entende seu próprio erro. Partindo dessas autonomias, a aprendizagem se concretiza.
Autonomia é o objetivo máximo da Educação. Porém, nos campos moral e intelectual, as escolas, de modo geral, hoje, padronizam a heteronomia das crianças, impedindo sua autossuficiência. Essas escolas, utilizando ‘compensações’ e ‘punições’, querem impor as regras e os padrões dos adultos. No entanto, o que de fato é útil no progresso da emancipação? A habilidade de ler, escrever, operar em aritmética, usar mapas e tabelas, situar acontecimentos na história, são algumas indicações do aprendizado escolar. Entretanto, quanto mais independente, maior será a possibilidade de a criança alcançar, per si, a segurança em suas decisões. Aparentemente, sob tais argumentos, emerge uma dúvida: quais os objetivos adequados na Educação? Tais metas têm sido tradicionalmente estabelecidas a partir dos valores subjetivos das pessoas. Há alguns anos, não poucos valorizavam a ‘capacidade de adaptação à vida’. Atualmente, está em voga a outra extremidade, a volta à escola tradicional. Enquanto alguns indivíduos insistem na curiosidade e criatividade como elementos estruturais de maior importância, acima do conhecimento de multiplicidade de fatos, já outros defendem o antagônico.
Como as hierarquias de valores são influenciadas pelos critérios sócio-políticos e, destacadamente, os econômicos, é diversificado o estabelecimento de uma só diretriz nas decisões do que ensinar e como ensinar.
A primeira resume-se na questão da moralidade no seu sentido literal, isto é, um conjunto de regras e princípios de decência que orientam a conduta dos indivíduos de um grupo social ou sociedade, com o tempo forjando-se uma moralidade, ou seja, a qualidade do que é moral. Conjunto de princípios ou regras morais. Portanto, no domínio moral, ‘autonomia’ significa ser governado por si mesmo, tomar decisões próprias e agir de acordo com a verdade. Já a questão da moral intelectual, também transita na sua definição literal, isto é, a inteligência. Pessoas interessadas em idéias e pensamentos se dedicam a atividades envolvendo estudo e raciocínio. No caso, o intelecto possui a capacidade de usar a mente para pensar. Assim, é correto afirmar: a autonomia moral desperta questionamentos sobre o certo e o errado; a autonomia intelectual suscita reflexões acerca do verdadeiro e do falso. Nestas dimensões, o educando, como sujeito principal, deve elaborar conscientemente a autonomia. E, ainda, possivelmente bloqueando a heteronomia no campo moral e intelectual, não seguindo a opinião de outra pessoa e sim a sua própria. Exemplificando, a criança que desenvolve a autonomia intelectual, ao tentar explicar seu raciocínio a uma outra, se vê condicionada a sair de si para se fazer entender. Tentando coordenar seu ponto de vista com o de outra pessoa, ela mesma entende seu próprio erro. Partindo dessas autonomias, a aprendizagem se concretiza.
Autonomia é o objetivo máximo da Educação. Porém, nos campos moral e intelectual, as escolas, de modo geral, hoje, padronizam a heteronomia das crianças, impedindo sua autossuficiência. Essas escolas, utilizando ‘compensações’ e ‘punições’, querem impor as regras e os padrões dos adultos. No entanto, o que de fato é útil no progresso da emancipação? A habilidade de ler, escrever, operar em aritmética, usar mapas e tabelas, situar acontecimentos na história, são algumas indicações do aprendizado escolar. Entretanto, quanto mais independente, maior será a possibilidade de a criança alcançar, per si, a segurança em suas decisões. Aparentemente, sob tais argumentos, emerge uma dúvida: quais os objetivos adequados na Educação? Tais metas têm sido tradicionalmente estabelecidas a partir dos valores subjetivos das pessoas. Há alguns anos, não poucos valorizavam a ‘capacidade de adaptação à vida’. Atualmente, está em voga a outra extremidade, a volta à escola tradicional. Enquanto alguns indivíduos insistem na curiosidade e criatividade como elementos estruturais de maior importância, acima do conhecimento de multiplicidade de fatos, já outros defendem o antagônico.
Como as hierarquias de valores são influenciadas pelos critérios sócio-políticos e, destacadamente, os econômicos, é diversificado o estabelecimento de uma só diretriz nas decisões do que ensinar e como ensinar.
A autonomia como foco da educação tem outro peso, porque parte de uma teoria científica do conhecimento. Considera-se bastante relevante a hipótese de -pela coordenação da pluralidade de aspectos abordados- ser conduzida a construção da autonomia.
Em qualquer circunstância, porém, educador, escola e sociedade não devem definir aleatoriamente o que ensinar e como ensinar, sob pena de optarem pela alienação, este poderoso instrumento de desagregação.
(Caos Markus)
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