No Brasil, o futuro da educação depende muito de sua estrutura e também da universalização cultural dos professores, motivados por vários fatores durante sua vida profissional. História, saberes fundamentais e a relação de responsabilidade entre docente e professores são arcabouço para o futuro da educação.
O investimento no conhecimento e na prática do ensino é de responsabilidade não só do docente, mas também das universidades, cuja função principal é preparar métodos e meios de formar profissionais detentores de qualidades e saberes suficientes à prática do ensino. A educação tem sido estudada e aperfeiçoada buscando práticas e reflexões sobre o tema.
Nesta cadeia de aprendizado, a formação acadêmica é crucial na conquista de resultados, no futuro profissional de todo aluno.
Adquirir os pressupostos dessa formação, sua aplicação prática e as mudanças na história do ensino superior, instigarão esse corpo docente. Neste aspecto, se discute, com pluralidade quem interviria e quem seria o induzido. Fala-se de interdisciplinaridade, mas por toda a parte o princípio da disjunção continua a separar.
Aqui e ali, começa a se ver o quanto o divórcio entre a cultura humanista e a cultura científica é desastroso para ambas, mas os que se esforçam para estabelecer a ponte entre elas prosseguem marginalizados e ridicularizados.
São exigências inadiáveis a determinação da individualidade e o esforço pessoal, para quem de fato está imbuído de construir o futuro da educação.
O homem, durante a sua vida, se adapta e aperfeiçoa seus conhecimentos, em conformidade com diversidade de fatores. Com efeito, em sua formação profissional, a docência faz parte da formação do educador, razão a se questionar acerca de sua efetiva valorização. O preparo ao exercício de uma prática docente reflexiva tornou-se um tema recorrente nas duas últimas décadas, quando das discussões sobre formação de professores.
A aprendizagem precede o desenvolvimento. O ensinar e o aprender seriam dois processos indissociáveis, formando uma unidade delimitadora do campo de constituição do indivíduo na cultura, o que implica a participação direta do professor na constituição de processos psíquicos do aluno. O compromisso de um docente não se resume apenas em passar conhecimento ao educador. Ele, simultaneamente, o recebe, transmite e adquire.
O caráter 'funcional' do ensino leva a reduzir o professor a 'funcionário'. O caráter 'profissional' do ensino leva a reduzir o professor a 'especialista'.
O ensino deve voltar a ser, todavia, não apenas uma função, uma especialização, uma profissão, mas também uma tarefa de saúde pública, ou seja, uma incumbência, a de difundir e transferir.
Considerando as influências históricas do ensino superior, criado para um meio totalmente elitista, onde apenas os filhos aristocráticos a ele tinham acesso, a educação ainda sofre as conseqüências dessa fragmentação. Talvez pareça
longínquo pensar em educação do futuro, mas analisando a história, é perceptível, ela foi constituída sempre por tentativas.
Na Educação, devem ser identificadas as três espécies de erros, a fim de corrigi-los: o erro mental, onde a mente confunde fantasia e o imaginário com a realidade; o intelectual, que tem como verdade uma teoria ou um sistema já criado, ou ainda onde a própria memória também engana, através de uma falsa lembrança, substituindo a verdade; e os erros da razão, quais sejam, a escolha de duas características antagônicas, passíveis de equívocos.
Neste item, incluem-se também a doutrina, as teorias fechadas e invulneráveis a qualquer crítica, na falsa assertiva de suposta racionalização mental, confirmando-se apenas forte resistência a quebra do monopólio na manipulação do sistema educacional.
(Caos Markus)
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