A cada novo instante, mais submissos todos estamos, em severa subordinação à nossa surpreendente insignificância diante daquela que ainda hoje nos é de toda incompreensível -a mente humana. Buscando reduzir o assombro, projetamo-nos como deuses onipotentes, onipresentes e oniscientes, não percebendo que todo querer não é outra coisa senão a procura de compensação, um esforço visando sufocar o sentimento de inferioridade. E a sombra dessa projeção indica tão-somente o nosso reduzido tamanho e a nossa incapacidade para uma reflexão mais séria sobre a existência da humanidade e o seu destino a partir do livre arbítrio e suas nefastas consequências.
Vivemos, sim, sob o império da insanidade, refugiados no asilo da tragédia universal.
Vivemos, sim, sob o império da insanidade, refugiados no asilo da tragédia universal.
(Caos Markus)
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