As Universidades são instituições de educação superior e pesquisa acadêmica, responsáveis pela formação, conferindo graus acadêmicos em diversas áreas do conhecimento. Frequentemente, constituem-se em escolas de graduação (outorgando os títulos de bacharel e licenciado) e pós-graduação (certificando os títulos de mestre e doutor).
A origem do termo “universidade” é latina: ‘universitas magistrorum et scholarium’, significando ‘comunidade de professores e estudiosos (eruditos)’. O ingresso nessas instituições é comumente feito por provas de admissão específicas para cada universidade (no Brasil, denominadas vestibulares).
Historicamente, o termo ‘universitas’, foi usado na Idade Média, durante o florescimento da vida urbana e das associações medievais. Referia-se especificamente a associações estudantis e de professores com direitos legais coletivos garantidos por documentos emitidos por príncipes, membros do clero ou pela cidade onde residiam.
Tais instituições medievais ocidentais emitiam títulos acadêmicos (graus) nesta região européia, de onde esse modelo difundiu-se, séculos mais tarde, ao restante do mundo.
Dentre as mais antigas instituições universitárias do mundo, está a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1088. Trata-se efetivamente do mais antigo centro de ensino superior em funcionamento contínuo desde sua criação, responsável, nesses últimos mil anos, a formar grandes nomes como Dante Alighieri, Francesco Petrarca, Nicolau Copérnico, entre muitos outros. Também é conhecida por formar especialistas em direito civil e canônico.
A Universidade de Paris é outro exemplo de antiguidade exemplar. Inaugurada entre 1160 e 1170, recebeu seu ato de fundação pela Igreja em 1200. A referência histórica mais remota é a de um aluno sobre a formação de seu professor, um abade, que teria sido aceito entre os mestres da universidade por volta de 1170. Também o Papa Inocêncio III formou-se nesta universidade em 1182, aos 21 anos de idade. Nesta mesma universidade lecionaram grandes filósofos e teólogos, como Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino.A origem do termo “universidade” é latina: ‘universitas magistrorum et scholarium’, significando ‘comunidade de professores e estudiosos (eruditos)’. O ingresso nessas instituições é comumente feito por provas de admissão específicas para cada universidade (no Brasil, denominadas vestibulares).
Historicamente, o termo ‘universitas’, foi usado na Idade Média, durante o florescimento da vida urbana e das associações medievais. Referia-se especificamente a associações estudantis e de professores com direitos legais coletivos garantidos por documentos emitidos por príncipes, membros do clero ou pela cidade onde residiam.
Tais instituições medievais ocidentais emitiam títulos acadêmicos (graus) nesta região européia, de onde esse modelo difundiu-se, séculos mais tarde, ao restante do mundo.
Dentre as mais antigas instituições universitárias do mundo, está a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1088. Trata-se efetivamente do mais antigo centro de ensino superior em funcionamento contínuo desde sua criação, responsável, nesses últimos mil anos, a formar grandes nomes como Dante Alighieri, Francesco Petrarca, Nicolau Copérnico, entre muitos outros. Também é conhecida por formar especialistas em direito civil e canônico.
Naturalmente, as ilustres universidades de Bologna e Paris foram modelos às demais, não só durante a Idade Média, mas depois deste período. A disciplina estudantil exemplar e o rigor acadêmico avançado eram frutos da tutela da Igreja Católica; os estudantes, abaixo de tal autoridade, vestiam, inclusive, paramentos específicos e recebiam a tonsura (retirada de um pouco de cabelo na parte de cima da cabeça, como fazem os religiosos de vida consagrada) como sinal de que estavam sob proteção da Igreja.
Outras instituições medievais também foram de grande importância para o sistema universitário. Destacam-se a Universidade de Oxford, fundada em 1167; a Universidade de Cambridge, em 1209; a Universidade de Pádua, estabelecida em 1222; a Universidade de Toulouse, em 1229.
Ao contrário do sugerido pelo cinema e a mídia em geral, a Idade Média não era um período de ignorância e superstições. Ao contrário, as universidades são prova do comprometimento do homem medieval com o conhecimento. Durante esse rico período, tecnologias cruciais foram desenvolvidas, como o microscópio, o telescópio, os moinhos d’água, as carruagens, a bússola, técnicas de construção avançadas e de navegação, além da tecnologia bélica desenvolvida na Península Ibérica.
A partir desse período histórico, o homem alcançou novas etapas do saber, possibilitando-lhe chegar aos impressionantes desenvolvimentos científicos e tecnológicos mais recentes, em absurdo contraste, lamentavelmente, com o desequilíbrio sócio-econômico a segregar a maior parte das populações, negando-lhes acesso ao progresso, alijadas à miséria, desprovidas de qualquer efetivo poder de enfrentamento às aviltantes disparidades, universalizando-se apenas o fosso da estratificação de distanciadas classes sociais.
(Caos Markus)
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