Já na terceira idade (ou,mais politicamente conveniente, "melhor idade"?), há muito tempo eu não sou apenas um rapaz latino-americano, e de fato desespero está em voga em 2013. Nada de pavão misterioso.
Porque o Brasil não é uma galinha morta à venda ao preço de banana tropical. O capitalismo financeiro internacional não dá direito a fazer do país fundo de quintal.
Já esquecido no tempo, verdade é que ninguém quis república alguma, pois nem sabiam o que era isto, levando os soldados a impor à vítima da democracia oligárquica um "viva à República", agarrando-a pelos cabelos, dobrando sua cabeça, desconjuntando-lhe o pescoço e -francamente exposta a garganta- degolando-a.
O tempo passa, o tempo voa, e a poupança da tal "democracia representativa", sustentada pela governabilidade infrapartidária, lidera os investimentos a curto prazo na idiotice institucionalizada: são "os subterrâneos da liberdade", ou a liberdade nos subterrâneos, ou o "Brasil, ame-o ou deixe-o", que, deixado ao léu, se foi pelo ralo, levado e esvaziado no fosso da falência política.
Ação e reação, do reacionarismo, todavia, mesmo sem qualquer alegria, um túnel procura luz na seleção natural das espécies: a nação sobreviverá ao banquete canibal, porque não outro será o destino da fauna liberal, senão devorar-se até a própria extinção.
(Caos Markus)
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