Trata-se mesmo de um país barroco, o Brasil, na acepção primitiva deste vocábulo. A natureza humana, assim me parece, é essencialmente tolerante à humilhação. O opressor humilha a si mesmo, por não conseguir enxergar sua própria humanidade, reflexo, apenas, da humanidade alheia. A norma, trocando em graúdos, é então uma só para ambos: o desvario da imutabilidade.
(Caos Markus)
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