Não se explica essa idéia fixa de que o presente, marcante, alcançará a posteridade. Ou, talvez, sim, se percebemos o quanto somos todos incapazes de lembrar que o pretérito sempre foi conjugado no futuro. Mas precisamos acreditar que o último, o mais recente episódio é o derradeiro, o decisivo. Nada é definitivo, isto sim. Nada é definido, com certeza. Tolos, enxergamos o auge no primeiro passo, em igual escala da visão do apocalipse como efêmero tumulto. É a ansiedade típica do "homem político", para quem tudo deve ter uma séria e grave causa por existir.
(Caos Markus)
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