Confinados nos limites da contemporânea mandala, todos somos
referências uns dos outros; paradigmas do 'bem' ou do 'mal', que
incorporamos em admissão voluntária ou rechaçamos em
decisões plenas de absolutas convicções. Contudo, só mesmo
perpassada a sua fronteira, postos e expostos para além dessa
demarcação, é que cada um de nós (já na condição de anônimo,
determinado mas não identificado, 'um a mais' e 'mais um' na
pluralidade dos individualismos) pode se distanciar do simulacro
das (di)semelhanças, a fim de então -na relatividade- orbitar em
torno do seu definido eixo.
(Marcus Moreira Machado)
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