Desculpa não ter respondido seu último e-mail, nem os comentários no blog, fiquei bem doente esses dias, febrão e tals, queriam até me internar com suspeita de gripe suína. Eu disse não, disse q não a havia suspeita, q era mesmo um suíno, como os porcos daquela revolução que levantaram-se e começaram a viver como homens. O médico não entendeu bem, mas essa gripe me faz refletir sobre mim enquanto eu mesmo, sobre algumas frases suas também. Enfim, até que ponto sou homem, até que ponto um porco.. lendo o Caríneja no Twitter (link do blog dele http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/) descobri q nunca estarei pronto... 'Quando penso que estou maduro, ela me chama de podre' Fabrício Carpinejar.bjs e saudades!
Assunto: Porquinhos
Lucaz, filho muito querido,
Considerando que o coletivo de porco é 'vara'; mais, considerando que a alma quando cutucada vira uma onça; toma o remédio pelos seus efeitos colaterais, quem cutuca a alma com vara curta. Em casos assim, a considerar a demência como veemência da personalidade, é indispensável livrar-e dos paradigmas, das referências, e, de chofre, escolhendo dos 3 porquinhos o Prático, convém ingerir, em baldes alopáticos, todos os desfechos. Porque 'desfechar' é tirar o fecho, abrir o que se pensara ser o fim. Enfim, já somos 2, isto é, bom começo para uma Fazenda Modelo, "chicando"com Buarque, ao invés de exclusiva Revolução dos Bichos, no Orwell do antes muito depois "1984".Saudade tamanha!
Beijos, porque a vida não é nem isso nem aquilo. Ela nem sabe que vida é.
Beijos nessa porcaria gostosa de sermos os porcos na vida dos homens.
Assunto: Res: Porquinhos
É realmente bom rir logo de manhã com tamanha pluralidade de suas palavras. Enquanto aqui discutem comigo o verbo twittar, novo na bigsfera digital coletiva, percebo com meu pai que não importa se eu twitto, ele twitta ou nós twitamos, o que impor e se nos comunicamos.Abaixo poema psicografado por mime selecionado no VIII Poetas do Vale http://www.poetasdovale.blogspot.com/
Fim sem começo
O fim já começa no começo
Entre o começo do fim
E o fim do começo
Apenas o meio
Está no começo ou no fim
No fim ou no começo
Vivo quintos, quartos e terços
Desse começo sem fim
No começo que acaba de acabar
Ou no fim que começou agora
Segundos, minutos, horas
Sem saber quando começa o fim
E quando acaba o começo?
Sigo em frente em tropeços
Esperando ter fim os erros
E só começo os acertos
Sabe-se lá quando
Saberei se perdi todo meu meio
Esperando começos e fins
Entre vários recomeços
Grande bj a todos
Assunto: Mediunidade
Lucaz,
Ao ler o poema 'psicografado', resolvi que o mais acertado seria eu parabenizar os jurados. Porque, se entre o fim e o começo há o 'meio' (igualmente no inverso); e se 'médium' significa 'meio' (já, porém, no sentido de 'através de'); foram eles, dotados de percepção extrasensorial, que (re) conheceram, na seleção do texto, o Alan reencarnado (sabendo distinguir do espírito de Kardec a alma de Poe).Então, no 'meio' da conjugação verbal, eu, resenhando a obra, 'acabei' por 'começar' um posfácio: nessa para-normalidade permeada de ancestralidade, há 'coincidência' ou co-incidência, quando, ainda ontem, as considerações foram para o vocábulo 'desfecho'?
Incidir juntos é reincidir?
Somos, pois, reincidentes?
Ó, Alan!
Ó, Poe!
Beijos!
Assunto: Res: Mediunidade
Alan Poe? Que ótimo, isso eh uma verdadeira massagem de ego. Agora resta-me morrer como ele, na sarjeta, pois parece-me mais justo e correto, do que viver de louros desse mundo inglório.Bjs
Assunto: O Corvo do Poe Lucaz,
Nem morrer na sarjeta nem viver com os louros: por que, madrugada afora, não conversar com "O Corvo"?
Beijos!
Assunto: Res:
Ou clamar por Leonor...
t+
Assunto: Multidão
Lucaz,
Ou, também, multiplicar-se através do plural (da aglomeração, para alguns; da agregação, para outros) da instantaneidade, lado a lado com "O Homem das Multidões".
Beijos!
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