Quando virá a tristeza?/ É ela que vem!? Ou, antes dela, a felicidade se vai?/ Haverá breve tempo em que, nem feliz nem triste, não precise a paz significar ym provisório estado da alma!?/ E, por isso, possa, de fato, sequer existir?/ Serão lembranças sem prévio aviso de chegada a causa dos extremos?/ E por que (ou por quem) o pretérito -em eterno regresso- faz da recordação algo assim... tão morto-vivo?/ Há futuro sem paz? Haverá paz, quando o presente é o passado decidindo a sorte de um (in) feliz?/ Quando 'vida e morte' não serão confundidas entre si, ao ponto de na vida a maior sorte não ser mais a própria morte?/ Há futuro sem evocações de tristezas e alegrias findas, no presente de quem mais teme da vida o seu porvir forjado na morte?!(Marcus Moreira Machado)
Um comentário:
Alegra-te,pois tal qual as gotas de chuva sou ,a percorrer e adentrar fendas,com carícias ao corpo e alma,enchendo de viço a vida a deleitar-se em porvir.
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