As técnicas e a tecnologia multiplicaram extraordinariamente o poder produtivo do trabalho e, via de consequência, possibilitaram a redução do custo dos bens de consumo. Todavia, o mercado, ilusoriamente destinado ao trabalhador, utiliza a maior parte dos benefícios desse progresso na manutenção de bem estruturados exércitos e em diversas outras despesas bélicas.
Àquele que de fato produz resta a sensação de que também é beneficiário desse processo. E 'percebendo-se' um consumidor emergente, mais e mais esse trabalhador -vendendo a sua mão-de-obra a curto prazo e pagando a longo prazo a sua cota nos 'benefícios', aceita de bom grado o papel de assistente de mágico, sem saber ao certo o preço da entrada que paga, na real condição de mais um nas centenas de milhares de espectadores do ilusionismo.(Marcus Moreira Machado)
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