
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
QUARTA-FEIRA, 13 DE AGOSTO DE 2008:"PÓS-CONCEITOS".


> Em frenesi, franzi o cenho, buscando a senha dos contatos imediatos do> terceiro grau na equação do primeiro. Porque aritmeticamente falando,> não é fácil a compreensão de enigma fundamentalista com trajetória> numérica em progressão geométrica muito além do duplo sentido. Saibam> os incautos que todos o somos. Conheçam os sábios que o indubitável é> sempre questionável, segundo o livre convencimento adquirido através de> provas refutáveis. Afinal, ninguém pode afirmar um conceito sem antes> ter uma tese. O que faz de todo tratadista um festejado preconceituoso.> Por isso esse nó na garganta, essa eloquência sempre consentida, mas> jamais admitida se o grito é de alerta. Aliás, não cabe mais qualquer> ingenuidade no trato particular da coisa pública. Porque é público e> notório o alto teor de fumaça no fogo das paixões, dessas que por si só> arrasam sistemas econômicos inteiros, levando consigo ímpios> governantes ao calor abrasador da purgação. Ora, dos pares sabe-se a> contumaz troca de figurinhas! E terminado o álbum de família, restam as> imagens pálidas em preto e branco extraídas no passado negativo de toda> a presente história. Vã esperança! Vão os homens esperançosos lutando> em vãos alcunhados lacunas, tão próprias às tréguas meditadas na
> pré-inflexão do túnel do tempo. Ide em paz nesta terra de gigantes, que> a perfeição é uma meta na concepção de Davi, na aversão de Golias. Quem> fica já foi num dia mais veloz, menos atroz. Que a nossa piedade é um> outro gigante desumano fazendo-nos acreditar que de tudo podemos ser> redimidos, ainda que tenhamos cometido falta grave contra os mais> nobres sonhos ante os menores obstáculos. No dia-a-dia, tudo é noite> impedindo a clareza de certeza visionária. Porque dos sentidos resta o> tato adestrado do cego, muito além dos ouvidos moucos, mesmo aquém dos> loucos. Varonis têm encantos femininos que não residem em genitália> alguma. E os seus desejos, não raro, são relativamente satisfeitos no> regozijo do poder na polis. E não por outro motivo, se mil vidas alguém> tivesse, nelas todas buscaria o prazer na dor, incapacitado à> liberdade, apto à clemência, submisso à indulgência. Então, eis que ,> premeditada a dança, quem dança conforme a música canta desafinado, no> bizarro jogo de cintura desproporcional ao real modelo do dominador.> Porque a minha, a sua, a nossa consciência, não admitem plural, nesse> tamanho sempre singular que cada um pode ter de si mesmo. 'Além> fronteiras' é precisa ambição no desdém da pirataria mental.(Marcus Moreira Machado)
TERÇA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2008: "OMISSO".
terça-feira, 12 de agosto de 2008
SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2008: "CRER"

Não é amor só o quê se limita à devoção de divindades ou ao vínculo de união das famílias. Nascente ininterrupta de forças marcantes em nossas experiências cotidianas, o amor é energia que transforma medo, perplexidade e desespero em compreensão e harmonia. Fluxo eloquente de palavras honestas, de inspiração simples e criatividade infinita, o amor é crença.(Marcus Moreira Machado)
SÁBADO, 9 DE AGOSTO DE 2008: "PROLE".
QUINTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO DE 2008:"CENOGRAFIA".



Sem discutir o mérito dos pretensos tributos aos denominados "subversivos", do golpe militar de 64 (gracias a la vida, não são homenagens póstumas), algo me chama atenção, em especial, nessas louvações: a escolha de fotografias 'preto e branco'. Justifico. Em se tratando de sobreviventes da militância, por que não fotos atuais dos homenageados!? A resposta, eu creio, possa ser o 'gosto passional' pelo 'saudosismo histórico', a cenografar coreografia de luta armada, tratando episódio tão marcante como uma singela novela de época.(Marcus Moreira Machado)
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
TERÇA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2008: "EXCLUSIVIDADE".


É indispensável, forçoso mesmo, repelir os valores que privam o ser humano, para, então, eleger o homem como supremo valor. Impõe-se por necessário substituir todas as morais que convertem em sagrado o império da terceira pessoa, por uma outra, exclusiva: a que se fundamenta na soberania da primeira pessoa. Pois, não existe moralidade, senão na fidelidade a si mesmo, na sujeição às reivindicações mais íntimas da nossa natureza.(Marcus Moreira Machado)
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