Todos os preconceitos devem ser alvo de redobrada atenção dos educadores, pois, não há dúvida, são fatores determinantes da marginalização, frutos da ideologia dominante. Não se pretende discursos estéreis, e sim a firmeza nas decisões que, demonstrando o erro, de imediato inicie a trajetória da revisão. Aos alunos mais fragilizados, banidos da coletividade ou a ela resistentes, maior ainda pressupõe-se por imperativa a cautela, através de uma efetiva atitude paralela de orientação, oferecendo-lhes condições de compreender as origens de seus desvios até a superá-los. A construção do relacionamento humano é parâmetro no processo educativo. Aliás, também os aprendizes, os educandos, perceptíveis ao envolvimento da união, refletida em respeito e aceitação, serão os primeiros a desejarem lidar com suas próprias imperfeições.
A ausente organização da coletividade em sala de aula e na escola nada tem a ver com a propalada massificação. Exatamente o contrário, quando o professor, por livre iniciativa, se volta ao trabalho coletivo, privilegiando-o como principal referência, mais subsídios e critérios terá a fim de avaliar os seus alunos e a si mesmo, como integrantes, todos, da verdadeira prática libertadora.
A implementação dessa comunidade a partir da prática em sala de aula exige um auto-questionamento constante do professor, indagando-se o quão convicto está de transmitir a importância desse diálogo com seus alunos, refletindo acerca da relevância do seu magistério na vida dos aprendizes; o quanto tem de fato se preparado, atualizando-se, ou se está restrito às experiências dos anos anteriores, sem procurar formas adequadas de trabalhar o conteúdo curricular. E, a merecer uma ainda mais profunda introspecção: qual a modalidade de relacionamento mantém com os discentes, se de confronto, defesa, agressão, compreensão, afetividade, competição, hostilidade, poder, ameaça, ou se prevalecem amizade, respeito, permuta, interesse, incentivo, motivação.
Depende do educador admitir ou não se ele mesmo está se eximindo de qualquer responsabilidade. Afinal, a consciência crítica começa pela autoconsciência.
A ausente organização da coletividade em sala de aula e na escola nada tem a ver com a propalada massificação. Exatamente o contrário, quando o professor, por livre iniciativa, se volta ao trabalho coletivo, privilegiando-o como principal referência, mais subsídios e critérios terá a fim de avaliar os seus alunos e a si mesmo, como integrantes, todos, da verdadeira prática libertadora.
A implementação dessa comunidade a partir da prática em sala de aula exige um auto-questionamento constante do professor, indagando-se o quão convicto está de transmitir a importância desse diálogo com seus alunos, refletindo acerca da relevância do seu magistério na vida dos aprendizes; o quanto tem de fato se preparado, atualizando-se, ou se está restrito às experiências dos anos anteriores, sem procurar formas adequadas de trabalhar o conteúdo curricular. E, a merecer uma ainda mais profunda introspecção: qual a modalidade de relacionamento mantém com os discentes, se de confronto, defesa, agressão, compreensão, afetividade, competição, hostilidade, poder, ameaça, ou se prevalecem amizade, respeito, permuta, interesse, incentivo, motivação.
Depende do educador admitir ou não se ele mesmo está se eximindo de qualquer responsabilidade. Afinal, a consciência crítica começa pela autoconsciência.
(Caos Markus)
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