Não há mais que se falar em uma 'tipologia' do brasileiro.
Aqui,"O Espírito das Leis" é espectro; refoge à base moral apregoada por Montesquieu.
No Brasil, ante dúvida entre Rousseau e Hobbes, há muito foi anexado adendo ao "Contrato Social".
E por efeito, se o homem (o brasileiro, no caso) ainda não é de todo "o lobo do homem", muitos são os 'tolos em pele de cordeiro'.
Ora, de tanto importar 'tipos' (extraídos de contextos que não guardam correspondência alguma com a nossa realidade, nem sequer a 'imaginária'), temos arraigado na índole nacional um impreciso "logus". É a 'marca' do país, a nos proporcionar visões do Paraíso, distantes que estamos da compreensão de Sérgio Buarque de Hollanda. Imagens, contudo, atribuídas a um vago Eldorado, de vasta estratificação social, onde o segmento cuja renda familiar é R$ 3.500,00 já é classificado 'classe média'.
Eis, afinal, o 'conceito' (termo na maneira utilizada em propaganda e marketing) da "Logologia" brasileira.
Ao invés de um povo identificado por sua estirpe, tão-somente a população reconhecida numa logomarca.
(Caos Markus)
Nenhum comentário:
Postar um comentário