Em resposta a estresses psicossociais, é sempre crescente o fenômeno psíquico da somatização. Com efeito, de origem psicossocial explícita, são pouquíssimos os casos onde as reclamações não aparentam evidências. Experimenta-se, assim, o sofrimento somático, representando-o por manifestações físicas com lesões orgânicas, e através de sintomas físicos. Originariamente sendo considerada a 'linguagem', a 'fala dos órgãos', a somatização traduz emoções várias. O indivíduo contemporâneo, tendente a ser subjugado nas condições sócio-econômicas que persegue como referência de sucesso, mais comete do que é acometido dessa enfermidade, causada por sua rendição ao modelo excludente que, contraditoriamente, o conclama à participação. A popularmente denominada "dor de cotovelo" é generalizada expressão dessas "lesões". Da irreal 'inclusão social', advém então o auto-flagelo do próprio excluído. (Caos Markus)
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