Eu disse ao rapaz do IBGE que não existo e, por isso, não poderia responder às perguntas do Censo. Ele não acreditou; quis me coagir, dizendo-me que eu seria obrigado a responder. Perguntei ao insistente coletor de dados (contestava, autodenominando-se "pesquisador"): "-O questionário é para a POPULAÇÃO?". O sujeito, irado, respondeu: "-Sim!!!". Capitulei: "-Então... como já lhe disse, EU NÃO EXISTO!!!!". E acrescentei: "-Quando o IBGE quiser informações sobre o POVO, então, você volta aqui. Se até lá o Governo reconhecer que existe o POVO BRASILEIRO, eu também existirei". Deixei o moço no portão, vociferando.
(Marcus Moreira Machado)
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