Longe de mim as maravilhas eletrônicas dos sistemas informatizados que invariavelmente vivem a cair, exasperando clientes que de seu só tem o escorchante salário para administrar. Clientes preferenciais, cliente “mil” estrelas a se apagarem uma a uma, sempre que os privilégios da instituição bancária estão em alta (e sempre estão). Para que desfrutar da poupança e de seus rendimentos, quando na verdade isso nada mais significa do que a rendição dos que nada possuem para os verdadeiros proprietários - financistas e especuladores! É bem assim: eu poupo para que outros especulem.
Sou forçado a pensar na legalização dos cassinos. Pois, as instituições bancárias, ao que parecem, não têm outra coisa a fazer senão jogar com o dinheiro de cada um de nós. Para isso, usam e abusam das técnicas de marketing, para que o azar esteja, infelizmente, de nosso lado. Dado viciado, carta marcada, a roleta é do banqueiro que, não satisfeito, tem o displante de afirmar que nós gostamos de fila e somos viciados em inflação e recessão.
(Marcus Moreira Machado)
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